Manifestantes saíram às ruas, neste domingo (19), para pedir o fim do isolamento social em diversas regiões do Brasil. Salvador, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro registraram carreatas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra as medidas restritivas de combate à covid-19 estabelecidas por alguns estados e municípios.
Em Brasília, o grupo criticou governadores e prefeitos que determinaram o fechamento de serviços considerados “não essenciais”. A postura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e dos ministros do STF (Suprema Tribunal Federal) também foram desaprovadas durante o ato.
Presidente conversou com apoiadores por cerca de 15 minutos
Bolsonaro, que voltava de um almoço na casa de um dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, chegou a parar para conversar com os manifestantes, que estavam concentrados em frente ao Quartel-General do Exército, no Plano Piloto.
São Paulo
As pautas também estavam presentes no segundo dia de protestos em São Paulo, como antecipou Tomé Abduch, porta-voz do movimento Nas Ruas, ligado à deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), em vídeo publicado na manhã de hoje nas redes sociais.
“‘Fora Rodrigo Maia’, que ninguém mais suporta esse homem governando nosso país, ‘o isolamento vertical responsável’ e também a ‘PL 149 não’ que pode destruir o nosso país e dar para os governadores de todos os Estados um dinheiro gigantesco sem qualquer contrapartida”, disse.
Rio de Janeiro
Na capital carioca, as pessoas se reuniram em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Quartel-General do Camando Militar do Leste. Elas cobraram a retomada da atividade econômica e, ainda, demonstraram apoio ao presidente Bolsonaro.
Belo Horizonte
Um ato em em frente à 4ª Divisão Militar, no Bairro Cidade Jardim, em Belo Horizonte, Minas Gerais, pediu a saída do presidente da Câmara, Rodrio Maia, e, ainda, exaltou o poder do povo no processo de construção de um “país melhor”.
Manaus
Motoristas foram às ruas de Manaus para pedir a saída do governador do Amazonas, Wilson Lima, e a reabertura do comércio. O governo do estado vem sendo duramente criticado por conta da forma que vem conduzindo as ações de combate à pandemia.
Salvador
Já em Salvador, na Bahia, o ato pediu o fim da “quarentena” e a retomada de atividades “não essenciais”. O grupo passou por importantes regiões da capital baiana, como o Campo Grande, acessou o Corredor da Vitória e dispersou na Barra.