O 3º sargento da Polícia Militar do estado de Mato Grosso, Edvan Souza Santos, acusado de participação no assassinato da ex-diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão, no regime fechado, além da perda do cargo de policial, por homicídio e lesão corporal.
O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri do Fórum Desembargador William Drosghic, localizado na Rua Barão do Rio Branco, no bairro Jardim Guanabara, em Rondonópolis-MT. Teve início pela manhã desta quarta-feira (19) e terminou no início da noite. O crime que culminou na morte da servidora pública e na lesão corporal do motorista da vítima foi cometido em janeiro de 2021.
O agora ex-policial, que foi preso em 2022 e se encontra recolhido em um presídio em Chapada dos Guimarães, era quem conduzia a moto que transportava a pessoa que efetuou os disparos que tiraram a vida de Terezinha e feriram seu motorista.
Os assassinos, após seguirem por um tempo o veículo onde estava a ex-diretora, pararam ao lado da caminhonete, no cruzamento da Rua Dom Wunibaldo com a Rua Otávio Pitaluga, e o garupa efetuou os disparos, ferindo gravemente a então diretora do Sanear e seu motorista. Ela chegou a ser socorrida até a Santa Casa; entretanto, não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois.
A promotora do caso, em entrevista à imprensa, destacou os principais pontos do júri e disse que o Ministério Público ficou satisfeito com a pena imposta ao réu.
A família da ex-diretora, executada por Edvan e um comparsa, se sentiu aliviada ao ouvir a sentença, mas destacou que não vai se acomodar e seguirá cobrando por justiça, pois ainda não foi descoberto quem foi o atirador nem tão pouco o mandante.
