A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionatos de Cuiabá, realizou desde a semana passada, ações em cooperação com outros estados na identificação de estelionatários que agem na aplicação de diversos golpes, entre eles o de falso intermediário, praticados por redes sociais. As ações investigativas ocorreram em cooperação com as Polícias Civis de Goiás, São Paulo e do Amazonas.
Nesta segunda-feira (18.03), a equipe desta DEEF cumpriu um mandado de busca e apreensão domiciliar, deferido pela Justiça do Amazonas, contra P.K.A.S., alvo de uma investigação da Polícia Civil daquele estado. Foi apreendido um aparelho celular e o suspeito conduzido à delegacia, onde foi ouvido em interrogatório e admitiu que vendeu, ao menos, cinco contas bancárias para terceiros. Relatou ainda que já prestou esclarecimentos em outras investigações de estelionatos para as Polícias Civis de Goiás e de São Paulo.
Também na segunda-feira, a Delegacia de Estelionatos de Cuiabá cumpriu mandado em cooperação com a Polícia Civil em São José do Rio Preto (SP) contra um investigado pela aplicação do golpe do falso intermediário contra uma vítima do interior paulista.
O suspeito foi localizado em Várzea Grande e, ao perceber a aproximação da equipe policial, tentou fugir, mas foi detido. Ouvido na delegacia, ele admitiu o crime investigado e disse que se dedica à prática de estelionatos há, pelo menos, seis meses. Foram apreendidos com ele sete aparelhos celulares, 17 chips de telefonia e um notebook.
Estelionato cibernético
Na última sexta-feira (15.03), a Delegacia Especializada de Estelionatos cumpriu mandado judicial contra K.S.S.B., investigada por receber em sua conta bancária, valores provenientes de estelionato contra uma vítima residente em Aparecida de Goiânia (GO). A Polícia Civil goiana solicitou apoio da DEEF, que localizou a suspeita, em Cuiabá, e a conduziu à unidade policial, onde foi ouvida e teve o aparelho celular apreendido.
“Os crimes de estelionatos praticados por meio de redes sociais e da internet tem, frequentemente, apresentado vítimas em um Estado e suspeitos em outra unidade da federação, exigindo cooperação entre as Polícias Civis dos estados envolvidos, o que tem sido realizado com sucesso”, explicou o delegado Marcelo Martins Torhacs, da DEEF.