Foto: Ilustrativa
Dois autores de crimes de estupro de vulnerável foram presos pela Polícia Civil, em Rosário Oeste, nesta segunda-feira (21.11). As prisões preventivas foram cumpridas pela equipe da delegacia do município.
Os dois homens, de 72 e 41 anos, já foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual. Após as prisões, ambos foram encaminhados a uma unidade prisional.
Conforme a denúncia, em setembro do ano passado, o investigado de 72 anos cometeu abuso sexual contra uma criança de nove anos. Ele praticou os abusos contra o garoto nos fundos de um restaurante na BR-163. A mãe da criança percebeu que a criança estava com uma lesão íntima e a levou a uma unidade de saúde em Nova Mutum.
Durante a consulta, a vítima relatou que havia sofrido o abuso quando morava em Rosário Oeste. A investigação apurou que a criança foi forçada à prática sexual e ameaçado com arma de fogo caso contasse sobre o que havia acontecido. Com os abusos, a criança contraiu infecção.
O investigado foi denunciado pelo MPE em outubro deste ano e teve a prisão preventiva decretada.
Segunda prisão
O outro homem, de 41 anos, foi denunciado pelo estupro de vulnerável de uma criança que era sua enteada.
Conforme a investigação, os abusos foram cometidos entre 2017 e o início deste ano. O autor do crime se aproveitou das relações domésticas e familiares para abusar e praticar atos libidinosos e sexuais contra sua enteada. A vítima tinha apenas 8 anos, quando sofreu os primeiros abusos.
Ele aproveitava quando a mãe da criança não estava na casa ou dos momentos que ficava sozinho com a criança, em seu estabelecimento comercial, para submetê-la aos atos libidinosos e prática sexual de forma reiterada.
No início deste ano, a avó materna da vítima estava passando uns dias na residência, quando o criminoso mandou que a vítima entrasse no quarto do casal e fingisse que estava secando o cabelo, para que a avó não desconfiasse. Ele, então, abusou da criança.
A avó da vítima entrou no quarto e flagrou o denunciado praticando o abuso contra a neta. Posteriormente, a avó procurou a Polícia Civil e registrou o crime, quando então a criança foi retirada da residência onde morava.