• 15 de março de 2025 13:13

Agentes da DHPP e policiais civis cariocas prenderam, em Rondonópolis, mandante de homicídio e ocultação de cadáver no Rio de Janeiro

Agentes da DHPP e policiais civis cariocas prenderam, em Rondonópolis, mandante de homicídio e ocultação de cadáver no Rio de Janeiro 1Foto: Direto MT

A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis e policiais civis da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) do estado do Rio de Janeiro prenderam, nesta quarta-feira (12), um indivíduo identificado como André Luiz dos Santos Moura, por ter sido o mandante de um homicídio e ocultação de cadáver no Rio de Janeiro, em 25 de setembro de 2020. A prisão de André foi realizada no Campos da UFR, às margens da Avenida dos Estudantes, em Rondonópolis-MT.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, o homem preso na ação integrada desta quarta-feira (12) foi mandante do crime de homicídio e ocultação de cadáver de uma pessoa do sexo masculino, identificada como Felipe Lino, no ano de 2020. A vítima tinha um relacionamento amoroso com a ex-mulher do acusado.

Ainda segundo a polícia, André foi casado com sua esposa durante 17 anos e desse relacionamento tiveram um filha; entretanto, ao longo do tempo, o casamento se desgastou e o casal deixou de viver maritalmente; viviam na mesma casa, mas não tinham mais relacionamento de marido e mulher.

André Luiz era proprietário de alguns comércios, e a vítima, Felipe Lino, era um prestador de serviços que fazia manutenções em máquinas das empresas do suspeito. Uma dessas lojas era comandada pela ex-mulher de André Luiz. Devido ao trabalho da vítima, ele teve contato com a referida mulher e, a partir daí, se interessaram um pelo outro e iniciaram um relacionamento amoroso escondido.

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Foto: Direto MT

Com o passar dos dias, André Luiz começou a desconfiar da relação da ex com o prestador de serviços. Em certo dia, a mulher esqueceu o WhatsApp aberto no computador da loja que ela cuidava e André teve acesso e descobriu tudo. A partir daí começou a arquitetar a morte de Felipe Lino.

Em determinado dia, André ligou para Felipe chamando-o para consertar um aparelho em uma das lojas. Depois da manutenção, a vítima desapareceu e não foi mais vista. A família, ao sentir falta dela, comunicou à Polícia Civil, que iniciou os trabalhos de investigação e buscas. Alguns dias depois, os policiais encontraram Lino morto no bairro Grumari, próximo ao Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.

Após o encontro do cadáver, os agentes descobriram que quem havia mandado matar Felipe era André. Desde então, os policiais saíram à sua procura até que descobriram que ele estava escondido em Rondonópolis desde 2020 até 2025. Iniciou-se então o trabalho conjunto com a DHPP, que culminou na prisão.

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