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  • 28 de novembro de 2024 12:11 12:38

Apreensões recordes de drogas em MT geram prejuízo de R$ 60 milhões ao crime

Apreensões recordes de drogas em MT geram prejuízo de R$ 60 milhões ao crime 1A queima também incluiu cinco toneladas de maconha avaliadas em R$15 milhões - Foto : Assessoria

As ações integradas das forças de Segurança do Estado provocaram ao crime organizado um prejuízo avaliado em R$60 milhões em apenas duas ações, em Mato Grosso. Esse valor equivale a 7,2 toneladas de entorpecentes incineradas na manhã desta terça-feira (05.10), em Cuiabá. Um número histórico já alcançado nas ações de combate ao tráfico internacional de drogas no Estado.

O resultado faz parte atuação conjunta do Estado, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). As instituições estão constantemente trocando informações para o enfrentamento ao tráfico internacional de drogas. O resultado disso foi a apreensão de sete toneladas de drogas em um intervalo de 72 horas, no mês passado, e que já foi autorizada pela justiça para incineração.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, resumiu o resultado em apenas três palavras: Tecnologia, Inteligência e Integração. “Nós não trabalhamos sozinhos, todo mundo faz sua parte tanto na hora da operação quanto na hora de identificar os resultados. Na questão inteligência fazemos análises mínimas das investigações, comunicação rápida, uso de câmeras, tudo isso facilita o nosso trabalho”, lembrou o secretário.

Do entorpecente queimado, estão dois mil quilos de cocaína que podem custar até R$45 milhões. Cerca de uma tonelada foi apreendida na região de fronteira com a Bolívia no município de Cáceres (270 km de Cuiabá), em  ação que envolveu a Polícia Federal e os agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).  A outra parte da cocaína foi resultado de ações da própria PF em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).

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Do entorpecente queimado, estão dois mil quilos de cocaína que podem custar até R$45 milhões – Foto : Assessoria

O tenente-coronel Fábio Ricas, coordenador do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), pontuou que a integração das forças de segurança é muito importante e elenca os investimentos feitos pelo Estado nesta área. “Outro fator extremamente positivo que tem dado resultado, são os investimentos que o Estado vem fazendo que traz equipamentos, viaturas e recursos financeiros para desenvolvimento das operações”, disse.

A queima também incluiu cinco toneladas de maconha avaliadas em R$15 milhões. A droga foi apreendida por Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil no município de Alto Taquari (480 km de Cuiabá).  A quantidade apreendida também é um número histórico em apenas uma operação e mostra que o tráfico está cada vez mais estimulado.

O delegado Mário Demerval, diretor geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, destaca que o trabalho realizado na faixa de fronteira do Estado traz resultados positivos para a segurança em contexto nacional. “O entorpecente que entra aqui ingressa para o sudeste e nordeste do Brasil e com as polícias cada vez mais estruturadas, trabalhando com inteligência, é possível desarticular as quadrilhas e trazer à sociedade a paz esperada”, explicou.

A Polícia Federal, que está constantemente compartilhando informações com as polícias estaduais, é uma importante aliada no enfrentamento ao tráfico de drogas. Para o superintendente da PF, Sérgio Sadao Mori a destruição da droga é a coroação de uma missão cumprida. “É um trabalho árduo, mas é um trabalho que traz resultados muito importantes para o país inteiro”.

Também estiveram presentes na incineração o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jonildo José de Assis, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Alessandro Borges Ferreira, o diretor geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Rubens Okada, o secretário adjunto de Segurança Pública, Carlos Davim, o secretário adjunto de Integração Operacional, coronel PM Juliano Chiroli e o secretário adjunto de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves.