O Consulado-Geral de Israel em São Paulo exibiu com exclusividade a jornalistas, nesta quarta-feira (1º), imagens inéditas do massacre causado pelos terroristas do Hamas no último dia 7.
Com registros feitos por câmeras de segurança e bodycams dos terroristas do Hamas, o Governo de Israel montou um compilado da barbárie. De acordo com o Consulado-Geral em São Paulo, as imagens foram apresentadas apenas em Nova York, nos EUA, e em Israel, antes da exibição à imprensa brasileira.
O vídeo, com duração de 40 minutos, começa com homens do Hamas em uma estrada de Israel. Os terroristas atiram contra todos os carros que passam pelo local. Em seguida, o grupo retira os corpos do veículo e executa aqueles que ainda não estão mortos.
Após minutos, as rodovias da região já aparecem repletas de corpos e sangue. Automóveis e pertences de algumas das vítimas, inclusive, são levados pelos terroristas.
No Kibutz de Be’eri, onde mais de cem corpos foram encontrados, os terroristas do Hamas usaram câmeras acopladas aos seus uniformes para filmar o massacre. As gravações mostram a invasão das casas e o assassinato de pessoas e bichos de estimação.
Uma das imagens mais fortes apresentadas pelas autoridades de Israel aos jornalistas foi a cena de um pai fugindo com os dois filhos. Ao notar a presença dos terroristas, o homem agarra as duas crianças e se esconde em uma casa no jardim.
Em seguida, terroristas arremessam uma granada no cômodo, que mata o pai de imediato. As crianças são pegas pelos extremistas do Hamas e levadas de volta para casa, onde ficam imóveis, apesar do desespero.
“[Pai] morreu, não é brincadeira”, diz uma das crianças. A outra responde que está cega após ser atingida pela granada. Em meio ao caos, um dos meninos grita: “Por que estou vivo?”.
Enquanto as crianças lamentam a morte do pai, um terrorista entra na casa, abre a geladeira, dá um gole de água e sai. Logo em seguida a mãe dos meninos volta à residência e encontra o marido, morto.
O restante do vídeo mostra repetidos assassinatos cometidos pelo Hamas. Os terroristas comemoram cada morte como se fosse uma espécie de vitória: “Matei dez judeus”.
Um dos extremistas chega a usar o celular de uma das vítimas para mandar foto do corpo dela para seu próprio WhatsApp. Posteriormente, usa o mesmo celular para ligar para os pais palestinos e pede a que eles que fiquem orgulhosos do massacre.
Segundo o Governo de Israel, pelo menos 1.400 pessoas foram mortas durante a invasão do Hamas. Estima-se que, desde o dia 7, pelo menos 5.500 israelenses e estrangeiros foram feridos pelas ações terroristas na região. Cerca de 220 pessoas permanecem reféns dos extremistas.