Um dos sobreviventes do confronto do último dia 29 de julho com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), Geovane Ferreira Sodré, o gordinho, relatou em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que a quadrilha tinha a intenção de roubar a chácara de um político, no Jardim Itamaraty, em Cuiaba.
No depoimento, sem revelar o nome do proprietário, ele contou que “o dono da chácara é um politico, não sabendo precisar se é um deputado ou vereador, e esse dinheiro seria de corrupção e o dinheiro estava na chácara, pois ele iria fazer um pagamento para um advogado”.
O grupo esperava roubar entre R$ 400 mil e R$ 500 mil em espécie, além de ouro, joias e pedras preciosas. Gordinho declarou ainda que toda a informação foi repassada ao bando por um segurança do político, nome que também não mencionou.
Ele disse, ainda, que um outro segurança também participaria do roubo, que era para acontecer em julho e que cancelaram, pois na ocasião só teria o valor de R$ 150 mil em dinheiro.
O segurança ainda os orientou a tomar a arma dele na abordagem, para que o político não desconfiasse do roubo. “Quando se encontrou com esse segurança, ele mostrou uma pistola e disse que eles iriam simular um roubo e era para tomar aquela pistola dele”.
Ainda contou que, além do Uno e um Corolla blindado, num terceiro veículo, um Fox, estaria outros comparsas os que ele acusa de teriam sido responsáveis por “entregar” a quadrilha ao Bope.
Na semana passada, juntamente a outro sobrevivente Rogério da Cruz Liberatori, acusou o Bope de ‘execução sumária’ ao Ministério Público do Estado (MPE). No confronto seis criminosos morreram.
Texto Repórter MT