Mercado físico do boi. Foto: Dalizia Aguiar/Embrapa
O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar inexpressivo volume de negócios. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda de carne bovina durante a primeira quinzena do mês resultou na elevação dos preços no país.
No entanto, a dinâmica pode mudar ao longo da segunda quinzena, período que conta com menor apelo ao consumo. Os frigoríficos seguem optando por escalas de abate encurtadas. Enquanto isso, a indústria exportadora segue aumentando a capacidade ociosa, aguardando o retorno da China ao mercado.
Os pecuaristas se deparam com boa capacidade de retenção e têm optado por negociar de maneira cadenciada neste momento de imprevisibilidade. Quanto à China, mais uma vez precisa ser mencionado que as autoridades brasileiras seguiram à risca o protocolo sanitário. Assim, a retomada das exportações depende exclusivamente da China.
Confira os preços da arroba do boi
- São Paulo, Capital: R$ 278,00
- Dourados (MS): R$ 266,00
- Cuiabá: R$ 242,00
- Uberaba, Minas Gerais: R$ 260,00
- Goiânia, Goiás: R$ 250,00
Mercado atacadista
O mercado atacadista ainda apresenta acomodação em seus preços. A tendência de curto prazo remete à menor propensão a reajustes a partir da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. A situação será mais complicada para os cortes do dianteiro bovino, que concorrem com a carne de frango, produto mais competitivo no momento.
Quarto traseiro do boi ainda é precificado a R$ 20,30, por quilo. Quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 14,30, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,50.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,24%, sendo negociado a R$ 5,2560 para venda e a R$ 5,2540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2210 e a máxima de R$ 5,2630.