Com o Censo 2022 entrando na reta final, devendo ser concluído até o fim de março, a Prefeitura de Rondonópolis, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, reitera para a população a importância de responder aos recenseadores. A preocupação é que o percentual de residências em que os moradores não foram encontrados para responder ao censo e dos que se recusaram a atender os recenseadores em Rondonópolis está alto, o que pode comprometer as estatísticas do Município.
“Reiteramos aos moradores que é importante que recebam os recenseadores e respondam ao censo, porque as estatísticas levantadas vão nortear as políticas públicas para a cidade, o que traz impacto para a vida de toda população”, disse o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, que esteve nesta semana reunido com o coordenador local do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcelo Marques, e o coordenador operacional do Censo em Mato Grosso, Francisco Vieira da Silva, para acompanhar o trabalho realizado e o andamento desta reta final do recenseamento em Rondonópolis.
A principal prioridade neste momento do levantamento é diminuir o percentual de residências em que os moradores não responderam ao Censo. Segundo o IBGE, em média, aproximadamente, 13,5% dos moradores das residências visitadas em Rondonópolis não responderam ao Censo, ou por não serem encontrados em casa, ou por se negarem a responderem o questionário aplicado pelos recenseadores. “Essa média é muito alta, já que o IBGE trabalha com uma média de 5% das residências sem respostas para definir as estimativas populacionais”, explica o secretário.
Além disso, essa média de pessoas que não responderam ao censo é ainda maior em bairros de classe média alta em Rondonópolis, onde chega a 40%. “É importante lembrar que as políticas públicas impactam todos os moradores, independente de classe social. As estatísticas do IBGE são utilizadas para políticas de segurança pública, para as políticas econômicas, e também para investimentos públicos e privados. Políticas públicas não são sinônimo de programas sociais. Ou seja, os dados do IBGE coletados no censo são fundamentais e usados como retrato da realidade da cidade e servem de base para o poder público e também para a atuação do setor privado. Por isso, é muito importante as estatísticas estarem corretas”, ressalta Alexsandro Silva.
O secretário destaca ainda que Rondonópolis completa 70 anos neste ano de 2023 e as estatísticas e estimativas do Censo 2022 serão primordiais para que se planeje a cidade para o futuro e Rondonópolis possa chegar aos 100 anos ainda melhor do que é hoje. “É muito importante termos o retrato de Rondonópolis hoje para poder preparar a cidade para os 100 anos”.
Para contribuir na realização do Censo 2022 em Rondonópolis, diante das várias dificuldades encontradas como falta de recenseadores e resistência de parte da população em responder ao questionário, o secretário destaca que o prefeito José Carlos do Pátio colocou o Município a disposição do IBGE.
Entre as ações feitas pela Prefeitura para contribuir com o trabalho está a disponibilização de passe livre no transporte coletivo municipal para os recenseadores, bem como o transporte para a zona rural, com a disponibilização de veículos e servidores municipais para atender os recenseadores.
Prévia e expectativas
Em dezembro de 2022, o IBGE divulgou a prévia da contagem da população e a estimativa populacional para Rondonópolis foi de 253.338 habitantes, mas a expectativa é que esse número seja um pouco maior e chegue a aproximadamente 270 mil habitantes.