Uma atitude de carinho, colocar o chip no animal de companhia é um cuidado que pode prevenir transtornos e tristeza em caso de perda do mascote. As vantagens de ter um pet chipado são diversas, já que o procedimento garante ao tutor tranquilidade, se, porventura, o peludo vier a ficar em situação vulnerável, conforme esclarece o coordenador do Centro Integrado de Bem-estar Animal de Rondonópolis (Cibear) Osvaldo Pereira Beltramini – antigo Centro de Reabilitação de Animais de Rondonópolis (Ceraro) – da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Jailton Nogueira: “O animal chipado tem uma identificação única e incontestável. Sendo assim, em caso de perda, roubo ou qualquer outro fato que venha a acontecer, ele será identificado pelo chip e, em seguida, saberemos quem é seu tutor e todas as informações que provam a quem o bicho pertence. O chip serve também como documento quando o animal viaja para outro estado ou país”.
Tecnologia a ser utilizada em qualquer espécie, segundo Jailton, o chip pode ser inserido em animais grandes – como cavalos e bovinos –, mínimos – como peixes –, e pequenos – como cães e gatos. “O que muda é o tamanho do chip, já que existe o microchip e o nanochip, sendo este último implantado nos menores. O de cães tem a dimensão de um grão de arroz”, observa Jailton. Cachorros que são submetidos à castração no Cibear, se o tutor solicitar, no momento de tirar os pontos também recebem o equipamento.
Indolor, a aplicação do chip é subcutânea e, nos cães, ela obedece aos padrões internacionais, sendo o dispositivo colocado entre as escápulas. “Cachorros que tenham mais de 90 dias de vida podem ser chipados, pois, a partir desse período o animal já tomou as principais vacinas e está imunizado. Apesar de ter idade mínima, não há restrição ou limite para cães adultos ou, mesmo, idosos, passarem pelo processo, desde que estejam em bom estado de saúde”, pontua o coordenador.
“O chip é apenas uma combinação numérica de identificação interna. Porém, tem um programa de computador onde é salva essa numeração e que é alimentado com todos os dados pessoais do proprietário do animal, podendo ser acrescentadas informações sempre que necessário ou desejado, como vacinas, internações e medicamentos usados pelo bicho, entre outras”, explica Jailton. Ele também comenta que é possível alterar o conteúdo armazenado nesse arquivo: “Basta o tutor acessar, com seu login e senha, o número do chip e fazer a modificação, como, por exemplo, inserir mudança de endereço, etc.”. Essas informações podem ser consultadas em todos os locais onde haja um aparelho leitor de chip, como no Cibear. “Caso alguém encontre um animal perdido, pode se dirigir ao Cibear para verificar se ele tem chip e, assim, saber a sua procedência para poder entrar em contato com o tutor e avisá-lo do seu paradeiro”, orienta.
Tutores que desejarem cadastrar seus peludos para fazerem a castração, devem se dirigir ao Cibear, que fica na Avenida Octaviano Valério, quadra 02, lote 06, Globo Recreio e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h. “Primeiramente o animal passa por uma avaliação com o médico veterinário e, em seguida é feito seu cadastro para, depois, ser chamado para a cirurgia”, assegura o coordenador.
Jailton também lembra que aqueles que desejem adotar um cachorro ou um gato podem fazê-lo no Cibear. Há peludos fêmeas e machos de diversas raças, portes e idades. Os bichanos ficam disponíveis para quem quiser conhecê-los durante a semana, porém, em horário diferenciado, das 9h às 11h e das 13h às 16h30. O candidato à guarda responsável deve apresentar RG ou CPF e comprovante de endereço e, após passar por uma entrevista com o veterinário, se ele preencher os critérios exigidos para adoção, lhe é fornecido um documento de posse para que assine. Depois disso, pode levar o melhor amigo para casa. “Todos os animais que saem do Cibear estão com ótima saúde, já que são acompanhados pelo médico veterinário, e têm o chip implantado”, garante o coordenador.