Claudia Jimenez faleceu na manhã deste sábado (20), aos 63 anos. A atriz e humorista estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte de Claudia não foi revelada até o momento. O velório será ainda na tarde deste sábado, das 12h às 16h30, no Salão Celestial do Memorial do Carmo, no Caju.
Claudia em 1986 descobriu que tinha câncer, um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Foi desenganada pelo médico, mas sobreviveu. As sessões de radioterapia, pode ter causado outro problema de saúde. Os médicos acreditam que o tratamento afetou os tecidos do coração, e foram necessárias pelo menos três cirurgias nos anos seguintes.
A primeira cirurgia foi em 1999, para colocar cinco pontes de safena, a segunda foi realizada em 2012, para a substituição da válvula aórtica por uma sintética; a terceira foi em 2014 para colocar um marca-passo. Em uma entrevista ao “Fantástico” em 2014, a atriz comentou: “Quando eu falo para o meu médico: ‘Ô, radioterapia desgraçada!’. Aí ele fala: ‘Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?’. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar”.
Em 1990, a atriz interpretou Dona Cacilda, na “Escolinha do Professor”, e depois Edileuza, em “Sai de Baixo” (1996). Realizou trabalhos nas novelas, “Torre de Babel”, “Filhas da mãe”, “América”, “Sete pecados”, “Negócio da China”, “Além do horizonte” e “Haja coração”.
No cinema, trabalhou em “Gabriela, cravo e canela”, “Ópera do malandro”, “Os trapalhões no auto de compadecida”. Claudia também dublou a personagem Ellie de “A era do gelo”. E com a personagem Bia de “O corpo” (1991), no Festival de Brasília ganhou como melhor atriz.
Stella Torreão, ex-mulher da atriz, se declarou: “Claudia, amor da minha vida. Faria tudo de novo!! Você fez muito mais por mim!”. Elas ficaram juntas por dez anos e se separaram em 2008.