Um homem foi morto em um confronto com policiais em Santos, na Baixada Santista, no último domingo (11), segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública). Essa é a 20ª morte registrada durante confrontos com policiais militares no litoral paulista desde o último dia 2, quando o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, foi assassinado.
Segundo a pasta, policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) faziam ronda em Santos e suspeitaram de um homem que andava de bicicleta.
“Ao perceber a aproximação policial, [ele] sacou uma arma e atirou em direção aos agentes, acertando a viatura. Os policiais reagiram e acertaram o homem”, informou a SSP em nota.
O suspeito foi socorrido à UPA da Zona Noroeste, onde morreu, segundo a SSP. De acordo com os policiais, ele portava porções de entorpecentes.
O caso ocorreu um dia depois da morte de um homem de 36 anos na avenida Martins Fontes, também em Santos. A secretaria afirmou que ele resistiu à ordem de parada e jogou seu carro contra a viatura. Um fuzil calibre 556 foi apreendido com o suspeito, que tinha passagens por tentativa de homicídio e associação criminosa.
De acordo com a SSP, todos os suspeitos mortos na operação entraram em confronto com as forças de segurança, e os casos são rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Do início da Operação Verão até este domingo (11), 580 pessoas foram detidas no litoral paulista, entre elas 211 procurados pela Justiça.
Santos, cidade em que Cosmo foi morto, concentra a maioria dos casos.
Após o assassinato do soldado, a polícia reforçou o patrulhamento em busca do autor do crime. Foi em uma das ações para prender criminosos, no último dia 7, que o cabo José Silveira dos Santos, integrante do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia, foi morto.
Em nota, a SSP disse lamentar os episódios que vitimaram agentes das forças policiais. “Confrontos com as forças de segurança são resultado do combate ao crime organizado que vem sendo realizado pelas polícias de São Paulo, que investigam todos os casos para identificar e prender os autores.”