A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prendeu na manhã desta segunda-feira (15), em Belo Horizonte (MG), o coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, que teria financiado o assassinato do advogado Roberto Zampieri.
Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
O coronel é o quarto preso acusado de envolvimento na morte do advogado.
Antes dele, a Polícia prendeu a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, que teria encomendado o assassinato; Antônio Gomes da Silva, executor do assassinato; e Hedilerson Martins Barbosa, que intermediou o crime e entregou a arma de fogo.
Todos os acusados foram presos em Minas Gerais.
O crime
Zampieri foi morto a tiros enquanto saía de seu escritório em Cuiabá, localizado no bairro Bosque da Saúde. O assassinato ocorreu no dia 5 de dezembro de 2023. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.
O assassinato teria sido encomendado devido a uma disputa por terra na região do Vale do Araguaia.
O delegado Nilson Farias, responsável pela investigação, pediu que o prazo para conclusão do inquérito aumentasse de 30 a 60 dias devido à complexidade do caso.