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  • 28 de novembro de 2024 03:11 03:40

Dhpp de MT prende em Belo Horizonte coronel do Exercito que teria financiado homicídio de Zampieri

Dhpp de MT prende em Belo Horizonte coronel do Exercito que teria financiado homicídio de Zampieri 1O coronel Etevaldo (detalhe) - Foto: Reprodução

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prendeu na manhã desta segunda-feira (15), em Belo Horizonte (MG), o coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, que teria financiado o assassinato do advogado Roberto Zampieri.

Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

O coronel é o quarto preso acusado de envolvimento na morte do advogado.

Antes dele, a Polícia prendeu a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, que teria encomendado o assassinato; Antônio Gomes da Silva, executor do assassinato; e Hedilerson Martins Barbosa, que intermediou o crime e entregou a arma de fogo.

Todos os acusados foram presos em Minas Gerais.

O crime 

Zampieri foi morto a tiros enquanto saía de seu escritório em Cuiabá, localizado no bairro Bosque da Saúde. O assassinato ocorreu no dia 5 de dezembro de 2023. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.

O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

Já a mandante do crime foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.

O assassinato teria sido encomendado devido a uma disputa por terra na região do Vale do Araguaia.

O delegado Nilson Farias, responsável pela investigação, pediu que o prazo para conclusão do inquérito aumentasse de 30 a 60 dias devido à complexidade do caso.

(FONTE: MIDIA NEWS)