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O uso de drones na agricultura foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura apenas em 2021, mas os chamados veículos aéreos não tripulados vêm sendo utilizados no campo há mais tempo.
As principais funções são: mapeamento de áreas, controle de falhas de plantio, identificação de plantas daninhas e pragas e mais recentemente aplicação de defensivos.
O investimento é alto, pode superar R$ 500 mil, por isso o produtor precisa analisar o custo benefício antes de comprar o equipamento.
Os chamados veículos aéreos não tripulados são indicados também para fazer a aplicação em terrenos irregulares ou de encostas, como é o caso do café e da banana.
Apesar de cobrir áreas muito menores, em comparação aos aviões, os drones conseguem atingir a chamada pulverização de precisão.
Em contrapartida, o drone tem baixa capacidade de carregamento de produtos, os equipamentos homologados levam no máximo 10 litros de defensivos e as baterias duram somente 15 minutos.
A aplicação inteligente é definida por um software que a partir do mapeamento da área, define a estratégia de aplicação utilizando, se necessário, as três modalidades: terrestre, avião e o drone, esse sistema integrado traz eficiência e economia.
Um drone para pulverização hoje custa de R$ 100 mil a R$ 350 mil reais, fora toda a estrutura para poder operá-lo. O investimento pode superar R$ 500 mil.
Por isso, hoje a maioria dos produtores têm preferido terceirizar o serviço. Neste caso a aplicação varia de R$ 100 a R$ 400 reais por hectare.
É importante dizer que o uso de drones em atividades agrícolas deve ser registrado no mapa, ter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e exige um operador qualificado. E aí está um grande gargalo. Falta mão de obra especializada.