Após dois meses seguidos de alta, o preço cobrado pela gasolina nos postos do Brasil caiu 0,21% em abril, de acordo com números apresentados nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o movimento, que ainda não reflete a redução anunciada na semana passada pela Petrobras, o combustível acumula queda de 25,07% no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados, apurados entre os dias 16 de abril e 15 de maio, são do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A forte queda dos preços na comparação anual é motivada pela isenção da cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o combustível, fator que motivou três deflações seguidas, entre os meses de julho e setembro do ano passado. queda dos preços na comparação anual é motivada pela isenção da cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o combustível, fator que motivou três deflações seguidas, entre os meses de julho e setembro do ano passado.
O óleo diesel e o GNV (Gás Natural Veicular) também seguiram a queda registrada pela gasolina e apresentaram variações negativas de, respectivamente, 2,76% e 0,44% no mês de maio. Conforme os dados do IBGE, os dois combustíveis ainda não apresentaram alta em nenhum mês neste ano.
As quedas de preços fazem com que o óleo diesel tenha queda acumulada de 13,29% ao longo dos cinco primeiros meses de 2023, enquanto o GNV está 7,03% mais barato do que em dezembro do ano passado. Em 12 meses, os produtos têm queda de 13,96% e 9,74%, respectivamente.
Na contramão das baixas, o etanol subiu pelo terceiro mês consecutivo (+3,62%). Com a sequência de altas, o biocombustível apresenta ganho de 5,59% ao longo deste ano, mas tem variação negativa de 24,65% no acumulado desde junho do ano passado.