Paulo Henrique dos Santos Silva, de apenas 16 anos, mora em Barueri, na Grande São Paulo. No fim de agosto, ele conquistou medalha de ouro na IOAA (Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica).
A competição foi realizada de forma presencial em Kutaisi, estado da Geórgia, nos Estados Unidos. Foi a primeira viagem para fora do país realizada pelo estudante do ensino médio do Colégio Integrado Objetivo, na capital paulista.
Deu certo, em agosto ele conquistou a medalha de ouro na competição internacional.
Além da IOAA, o estudante também foi ouro nas competições da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia) em 2020 e 2021; ONC (Olimpíada Nacional de Ciência), 2020 e 2021; OBF (Olimpíada Brasileira de Física) em 2020 e 2021; OLAA (Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica), 2021; foi prata em 2021 no TBF (Torneio Brasileiro de Física) e recebeu menção honrosa neste ano na APhO (Asian Physics Olympiad), Olimpíada de Física da Ásia.
Sobre o futuro, o adolescente tem grandes projetos: planeja cursar engenharia elétrica em uma universidade pública por meio de uma vaga olimpica e sonha ingressar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), considerada a melhor universidade do mundo pelo ranking QS World University Rankings 2022.
A IOAA é uma competição em que equipes de até cinco alunos de ensino médio representam seus países. A olimpíada consiste em uma parte teórica, com aproximadamente 15 questões curtas e duas ou três questões longas. Na parte prática, é apresentada uma prova observacional e uma de análise de dados. Também é realizada uma prova em grupo, que não conta para a pontuação geral da olimpíada.
A partir das pontuações dessas provas são distribuídas medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, além de prêmios especiais para os alunos que se destacam com a maior pontuação global e com os melhores desempenhos individuais na prova teórica e na experimental. A equipe com melhor desempenho na prova em grupo também recebe um prêmio.