O Grupo Estadual de Segurança na Fronteira (Gefron) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) apreendeu quase oito toneladas de drogas no primeiro semestre de 2021. Foram 7.874 kg, o equivalente a 105% a mais que o mesmo período de 2020, quando foram apreendidos 3.824 kg. O balanço é resultado de operações dentro e fora do estado de Mato Grosso, que contaram com a atuação do grupamento.
Entre os meses de janeiro e junho deste ano, o Gefron participou de 379 operações integradas (340% a mais que em 2020, com 86 operações), que resultaram em 279 prisões e o registro de 235 ocorrências. O número de pessoas presas superou em 32% o volume do ano passado, que registrou 211 pessoas encaminhadas a delegacias.
Foram apreendidos R$ 21 mil em dinheiro, 14 armas, 1.068 munições e quatro aeronaves. No mesmo período, também foram apreendidos ou recuperados 221 veículos. Este volume também é maior que o do ano passado, quando foram apreendidos ou recuperados 167 veículos.
O montante estimado de prejuízo ao crime com todas as ações realizadas no primeiro semestre de 2021 foi de R$ 180.386.880,50. Já no ano anterior, o valor chegou a R$ 83.955.813,09. Ou seja, este ano houve um aumento de 116%.
O comandante do Gefron, tenente-coronel PM Fábio Ricas, afirmou que o aumento expressivo da produtividade operacional em comparação aos anos anteriores, representa diversos avanços no combate à criminalidade dentro do estado de Mato Grosso.
“Registramos um recorde na recuperação e apreensão de veículos de origem ilícita, que tentavam atravessar a fronteira para a Bolívia. E também obtivemos um aumento na apreensão de drogas, além de outros crimes, o que refletiu em maior número de ocorrências policiais atendidas e mais prisões de criminosos, garantindo, assim, mais segurança para o cidadão”.
Ele destacou ainda o apoio da Sesp-MT e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Operação Horus/Vigia, realizada com a integração entre as instituições de segurança pública. “E, principalmente, o trabalho tem sido produtivo por causa do engajamento e dedicação do operador de fronteira, que está na linha de frente, possibilitando inúmeras ações exitosas contra as organizações criminosas”, acrescentou o comandante do Gefron.