O Ministério da Saúde lançou hoje (12) a Campanha Nacional de Doação de Sangue 2020. Com a medida, a pasta pretende manter as doações durante o período da pandemia do novo coronavírus, estabelecendo medidas de distanciamento social e de higiene nos hemocentros de todo o país.
O ministério reforça que a doação é necessária para manter os estoques de sangue para atendimentos de emergência, cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas. De acordo com os dados apresentados, 2020 é o 4° ano de queda no número de doações.
Segundo Rodolfo Duarte, coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, todas as medidas estão sendo tomadas para evitar a contaminação pela covid-19 nos locais de coleta.
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“Agradeço a toda população brasileira que ajudou ao longo desses anos e peço a colaboração para que continue comparecendo ao hemocentro porque é seguro. Nós garantimos a segurança com todas as medidas que estão sendo tomadas em todos os estados para receber vocês em segurança e para que vocês tragam essa segurança para aquelas pessoas que precisam dentro dos hospitais e nos ambulatórios de tratamento”. disse.
De acordo com a pasta, em 2019, houve queda de 2,5% no número de bolsas de sangue coletadas em todo o país. Em 2018, foram registradas 3.290.867 frequências de coletas. No ano passado, foram 3.271.824 coletas.
Pela análise de perfil, 60% dos doadores são homens e 40% são mulheres. 63% dos doadores são maiores de 29 anos
De acordo com o ministério, 1,6% da população brasileira (16 a cada mil habitantes) doa sangue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 1% da população seja doadora.
A campanha, que também foi lançada em comemoração Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho, será veiculada a partir de hoje no rádio, na televisão e na internet.
Se o doador mente em algum dos requisitos, após o colhimento do sangue é possível descobrir? Embora existam exames para a verificação de doenças transmissíveis, requisitos como tatuagens recém feitas não podem ser descobertas. Odila explica que, por isso, o doador deve assinar um documento na entrevista, alegando que todas as informações passadas sejam verdadeiras