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  • 28 de novembro de 2024 03:11 03:55

Incêndios florestais gigantescos expulsam milhares de casa no Canadá

Incêndios florestais gigantescos expulsam milhares de casa no Canadá 1Incêndios geram grandes colunas de fumaça já próximos da província de Columbia Britânica, oeste do país - Foto: BRITISH COLUMBIA WILDFIRE SERVICE

Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas no oeste do Canadá, devastado por centenas de incêndios florestais no domingo (12) enquanto a temporada, que começou mais cedo, impõe desafios ao país.

Depois de quase dobrar a área durante o dia no município de Fort Nelson, o incêndio, até esta segunda (13) estava em quase 4 mil hectares e ameaçava atingir várias casas, segundo o Corpo de Bombeiros da província da Colúmbia Britânica. Cerca de 3,5 mil pessoas tiveram de ser realocadas 400 km mais ao sul desde sexta-feira (10). “Estamos em um nível 5 de seca (o mais alto), o que torna muito difícil controlar esses incêndios florestais”, disse o prefeito de Fort Nelson, Rob Fraser.

Na província vizinha de Alberta, 44 incêndios estavam causando estragos, incluindo um localizado a cerca de 15 km de Fort McMurray, o que obrigou os residentes a se prepararem para a retirada.

Essa cidade no noroeste da província, situada no coração da floresta, já foi devastada pelo fogo em maio de 2016, quando seus 90 mil habitantes foram removidos e mais de 2,5 mil edifícios foram destruídos, no maior desastre da história do Canadá.

No fim de semana, foram emitidas ordens de saída em pequenas cidades de Alberta e Manitoba, enquanto ventos violentos espalhavam a fumaça por todo o oeste do país. Segundo o governo federal, a qualidade do ar nessas áreas apresentava riscos “muito elevados”. Nos EUA, Minnesota e partes de Wisconsin também estavam sob um alerta de qualidade do ar devido à fumaça vinda do Canadá.

Em 2023, o Canadá viveu a pior temporada de incêndios de sua história. As chamas, que varreram o país de leste a oeste, queimaram mais de 15 milhões de hectares, mataram oito bombeiros e obrigaram as autoridades a retirar 230 mil pessoas.