Em resposta aos contínuos ataques do regime iraniano contra o estado de Israel, as Forças de Defesa de Israel (IDF) estão, neste momento, conduzindo ataques contra alvos militares no Irã. Desde o dia 7 de outubro, o regime do Irã e seus aliados na região têm atacado Israel em sete frentes diferentes, incluindo ataques diretos a partir do solo iraniano.
A ofensiva israelense foi confirmada pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, almirante Daniel Hagari, em pronunciamento divulgado em redes sociais. “O regime no Irã e seus representantes na região têm atacado Israel implacavelmente desde 7 de outubro, em sete frentes, incluindo ataques diretos de solo iraniano”, disse a IDF em uma declaração. “Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder.”
Segundo a mídia iraniana, várias explosões foram ouvidas na capital Teerã e na cidade vizinha de Karaj. Relatos afirmam que explosões também foram ouvidas no Aeroporto Internacional Imam Khomeini, na capital iraniana. De acordo com a mídia israelense, explosões também foram detectadas na Síria e no Iraque. Jornais sírios afirmaram que os sistemas de defesa aéreo do país “confrontou alvos hostis” nos céus do país neste sábado.
Segundo a Fox News, a Casa Branca foi notificada pouco antes de Israel realizar ataques aéreos no Irã. Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse que está ciente dos ataques de Israel contra o Irã. “Entendemos que Israel está conduzindo ataques direcionados contra alvos militares no Irã como um exercício de autodefesa e em resposta ao ataque com mísseis balísticos do Irã contra Israel em 1º de outubro”, disse o porta-voz Sean Savett em um comunicado. Os Estados Unidos não estavam envolvidos nos ataques, disseram as autoridades.
Segundo a NBC News, Israel disse que não está atacando instalações nucleares ou campos de petróleo e que o ataque está concentrado em alvos militares. Durante sua viagem esta semana à região, o Secretário de Estado Antony Blinken pediu ao Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu e ao Ministro da Defesa Yoav Gallant que limitassem os alvos, enfatizando que isso poderia ajudar a encerrar o ciclo sem que isso se transformasse em uma guerra maior.