De virada, o Atlético Mineiro se impôs ao Corinthians.
Em plena arena de Itaquera.
Conseguiu superar o competitivo time montado por Vagner Mancini, que surpreendeu Jorge Sampaoli.
E pênalti absurdamente não marcado por Rodrigo Dalonso.
O novo líder do Brasileiro venceu, com gols de Guilherme Arana e de Marrony. Davó havia marcado primeiro para o Corinthians.
O resultado deixa o Corinthians estagnado, na 11ª posição.
O jogo foi muito mais difícil do que se esperava.
Mancini conseguiu montar uma equipe com fortíssima marcação.
Pronta para tirar o oxigênio da atleticana, muito melhor individualmente.
Mas assim que começou o confronto, um erro incompreensível.
O árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira e, principalmente, Pathrice Wallace Corrêa Maia juiz comandante do VAR, tiveram participação efetiva.
Foi absurdo o pênalti não marcado para o Atlético Mineiro, aos quatro minutos do primeiro tempo.
O estreante Vargas ganhou na corrida de Gil.
O corintiano o agarrou na grande área.
Pênalti cristalino, sem dúvidas.
Mas Rodrigo, mal orientado por Pathrice, não marcou.
Enquanto Sampaoli se desesperava, um minuto depois, Luan fez excelente lançamento para Ramiro, por trás da zaga. E o cruzamento forte chegou até a testada de Davó.
Corinthians 1 a 0.
A sequência de lances acabou por abalar psicologicamente o time mineiro.
E deu confiança à equipe de Mancini, que entrou para tirar todos os espaços do elenco de R$ 180 milhões, montado por Sampaoli.
O Atlético Mineiro teve enorme dificuldade em articular suas jogadas.
Mesmo com Guilherme Arana atuando com meia, auxiliando Zaracho na articulação. Com o estreante Vargas se movimentando muito, assim como Keno. E Sasha buscando espaço entre os zagueiros.
Mancini, como um experiente jogador de xadrez, previu essa movimentação atleticana.
E o que fez foi apelar para todo o fôlego de seus jogadores.
Exigiu que surpreendessem, marcando a saída de bola adversária.
Como se o elenco forte e milionário fosse o de Itaquera.
Gabriel, Roni, Ramiro, Everaldo e, aleluia, até Luan marcavam muito.
Davó ficava isolado na frente, correndo demais, incomodando Rever e Igor Rabello no início das jogadas atleticana.
Mancini não queria que o time mineiro chegasse ao ataque de forma consciente, coordenada.
E explorasse o lado esquerdo da defesa atleticana, desguardecido, sem Arana. E com Allan marcando muito mal.
No intervalo, Sampaoli tratou de acalmar seus jogadores pelo pênalti não marcado e pela desvantagem.
E apostou, com sucesso, no cansaço corintiano.
Os jogadores de Mancini não conseguiam mais correr como no primeiro tempo.
O Atlético, mais calma e com espaço, passou a mandar no jogo.
E o empate não demorou.
Graças a um toque de calcanhar, genial, de Vargas, Guilherme Arana ficou cara a cara com Cássio.
O ex-corintiano não perdoou.
Deu um chute cruzado fortíssimo.
1 a 1, aos 15 minutos.
O empate deixou os mineiros ainda mais sedentos.
Sampaoli tratou de tirar Sasha e Zaracho, hoje improdutivos, e colocou Marrony e Nathan.
E o Atlético passou a pressionar, buscar os sonhados três pontos.
Cássio ainda fez excelente defesa, em um arremate de Nathan.
Mas a virada estava anunciada.
E ela veio.
Keno recebeu pela direita, fez o que quis com Jonathan Cafu, e cruzou.
Marrony entrou livre, por trás da zaga.
2 a 1, Atlético Mineiro, aos 37 minutos do segundo tempo.
O gol foi um baque para o Corinthians.
Sampaoli pediu para seus jogadores seguirem atacando.
E foi assim que a partida acabou.
Com o melhor elenco se impondo.
Vencendo o valente Corinthians.
E um erro inaceitável da arbitragem.
O Atlético Mineiro é líder, com justiça…