Luisa Mell chora ao se defender da acusação de nunca ter doado dinheiro ao instituto que levava o seu nome – Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Um dia depois de ser acusada de nunca ter doado dinheiro ao instituto que levava o seu nome, a ativista e apresentadora Luisa Mell rebateu aquilo que chamou de “mentiras”, reafirmou ser a verdadeira fundadora da organização e disse ter sido vítima de um “golpe”.
Ontem, o Instituto Luisa Mell alterou o seu nome e passou a se chamar Instituto Caramelo, uma ONG (organização não governamental) que “atua principalmente no resgate de animais feridos ou em situação de risco”. Na sequência, a nova direção ainda acusou a ativista de não ter feito nenhuma doação à organização e pediu a ela que mostrasse os comprovantes.
“Chegaram ao cúmulo de dizer que eu nunca doei nada, nem um centavo. Eu dei a minha imagem. Eu dei o meu nome. Eu dei a minha história. Eu dei o meu tempo. Eu dei a minha saúde mental”, afirmou Luisa, ao se defender da acusação, chorando.
“Meu ex-marido sempre fez doações. Eu nunca tive salário no instituto. Mas, a partir do momento em que descobri parcerias feitas em meu nome, sem a minha autorização, com condições absurdas… resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga. Tendo que ouvir em assembleias extraordinárias que qualquer player poderia me substituir porque eles já tinham a estrutura”, prossegue.
“E, diante da minha postura, de não aturar mais nada que não tivesse minha pré-autorização, visto que usavam o meu nome e a minha imagem, fui vítima de um golpe onde mudaram o regime de governança para que eu não pudesse decidir mais nada.”
Na publicação, Luisa Mell nega ainda o relacionamento de fachada e reafirma: “Sou presidente fundadora e principal responsável civil e criminalmente pelo instituto. O que pode ser facilmente comprovado.”
Polêmica com influenciador
Coincidentemente, a alteração no nome do Instituto Luisa Mell ocorreu em meio a outra polêmica na qual a ativista e apresentadora se envolveu: ela publicou vídeo e negou ter denunciado o influenciador Agenor Tupinambá, o tiktoker que mostrava a rotina de sua capivara, chamada de Filó, e que foi obrigado a entregar o animal ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Tupinambá foi multado em R$ 17 mil e denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração. Nas redes sociais, Luisa Mell passou então a ser apontada como a principal responsável por ter feito a denúncia ao Ibama. A ativista, no entanto, nega a acusação.