O que era pra ser mais um atendimento dentro da normalidade, para o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência, se tornou um caso de Polícia.
Ao ser acionado na noite desta quarta-feira (22), para socorrer uma criança de dois anos, que estava engasgada, o Samu prontamente atendeu.
Mas ao chegar no local, uma residência localizada no Parque Universitário em Rondonópolis, a mãe veio de encontro ao Médico socorrista, dizendo que não era mais necessário o atendimento, e que estavam dispensados.
O Médico experiente, que também é Pediatra pediu para vê-la, momento em que a mãe tentou se esquivar para que a equipe do Samu fosse embora, o que não deu certo, sob a ameaça de chamar a Polícia, a mulher permitiu ver a menina.
Uma bebê que estava muito machucada, e foi levada para ser atendida em uma unidade hospitalar.
Já no Hospital Regional foi constatado traumatismo craniano, possíveis costelas quebradas, mordidas por todo o corpo, queimaduras provocadas, sinais de tortura aparentes.
Josiane Gentil agente do Conselho Tutelar, disse que foram acionados pela enfermeira, e segundo ela, nunca atendeu uma criança tão maltratada.
Os pais moram na cidade a pouco tempo, cerca de 3 meses, e disseram a conselheira que não fizeram nada com a bebê, e que jamais maltratariam a filha.
A Polícia Militar foi acionada e prendeu em flagrante a mãe de 25 anos, e o padrasto de 23, que deverão explicar á justiça os motivos do traumatismo, costelas quebradas, queimaduras, e de tantas marcas em uma criança de apenas dois anos.