Deflagrada na manhã desta sexta-feira (05.02), a Operação Integrada Ordem Pública já cumpriu 30 mandados de prisão até o momento, sendo 20 na Região Integrada de Segurança Pública 3, que compreende Sinop e região e outros 10 mandados na Risp 4, de Rondonópolis e região. Entre os crimes praticados pelos alvos da operação estão tráfico de drogas, homicídio, roubo, furto, entre outros.
A ação visa o combate à atuação de facções criminosas nas regiões mencionadas. Os mandados de prisão ainda estão sendo cumpridos e a operação continua em andamento. A atuação das forças de segurança está direcionada para seis municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Rosário Oeste, Rondonópolis, Sinop e Sorriso.
Durante a execução dos mandados de prisão, foram apreendidos com os alvos da operação entorpecentes, dinheiro em espécie, veículos, armas, além de celulares.
O lançamento da operação ocorreu nesta manhã, na Orla de Várzea Grande. Na oportunidade, o secretário adjunto de Integração Operacional, coronel PM Victor Fortes, defendeu o trabalho integrado das forças de segurança para o combate às organizações criminosas que atuam nestas regiões.
“É uma operação que nós fazemos hoje nas maiores Risp’s do estado, abrindo o ano de 2021. E a proposta desta operação é o Estado demonstrar interesse, integração e esforço no enfrentamento ao crime organizado”, disse Fortes.
Para essa etapa da operação, foram disponibilizados 289 servidores das forças de segurança e um total de 92 viaturas. Até o momento, 205 pichações já foram levantadas e contarão com o apoio das prefeituras municipais para que sejam apagadas.
“A Polícia Militar aqui em Várzea Grande está pronta e já está nas ruas atuando, com intuito de levar tranquilidade ao cidadão, principalmente no combate às facções. Nós temos a ação das prefeituras junto com a PM para fazer a limpeza dos muros pichados. E aproveito para lembrar que essas pichações configuram como apologia ao crime e tratada de forma séria em nossa legislação”, pontuou o comandante do 2º Comando Regional de Várzea Grande, coronel PM Wancley Rodrigues.
Todo o trabalho da operação inicia muito antes do lançamento. As polícias Militar e Judiciária Civil fazem o levantamento dos “pontos quentes”, que são os locais com maior índice de criminalidade, como explica o delegado da Polícia Judiciária Civil, André Ribeiro.
“Essa operação já vem sendo planejada há muito tempo. As forças de segurança se reúnem, fazem a análise dos índices criminais, o levantamento dos pontos quentes e definem como se dará a atuação, para daí a operação ser deflagrada”, ressaltou o delegado.
Integram a operação, os profissionais da Polícia Militar (PM), Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Os helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também darão suporte nas ações.