Indústria teve alta de 1,1% em setembro - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A produção industrial brasileira teve alta de 1,1% em setembro na comparação com o mês anterior. O resultado foi positivo em sete dos 15 locais pesquisados, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quinta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os avanços mais acentuados foram no Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
Paraná (0,9%), São Paulo (0,9%) e Mato Grosso (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em setembro de 2024. Na contramão, Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) apontaram os recuos mais intensos.
Bahia (-1,6%), Minas Gerais (-1,2%), Rio de Janeiro (-1%), Pará (-0,8%) assinalaram os demais resultados negativos do mês.
No acumulado do ano, a expansão de 3,1% foi acompanhada por resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (9,3%) registrou o avanço mais acentuado.
A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Espírito Santo (2,2%), Mato Grosso (1,2%), Goiás (0,9%) e Minas Gerais (0,9%).
Por outro lado, Pará (-2,8%) e Bahia (-1,1%) mostraram os principais recuos em setembro de 2024.
Setembro de 2024 X setembro de 2023
Na comparação com setembro do ano passado, o setor industrial teve expansão de 3,4% em setembro de 2024, com resultados positivos em 14 dos 18 locais pesquisados. As altas mais intensas ocorreram no Mato Grosso do Sul (12,6%) e em Pernambuco (12%).
Bahia (7,6%), Região Nordeste (7,4%), Ceará (7,1%), Santa Catarina (7%), Minas Gerais (5,6%), Maranhão (5,6%), Mato Grosso (4,8%) e Paraná (3,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional, enquanto São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%), Espírito Santo (0,8%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de setembro de 2024.
Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21%) assinalou o recuo mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleos combustíveis).
Rio de Janeiro (-4,5%), Amazonas (-1,4%) e Pará (-1,2%) apontaram os demais resultados negativos na produção no índice mensal de setembro de 2024.
O IBGE observa que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).