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  • 20 de setembro de 2024 02:09 02:45

Quando a Lei é ignorada o inocente paga com a vida

Quando a Lei é ignorada o inocente paga com a vida 1Pipas no céu - Foto: Internet

Uma bebê de apenas 8 meses, de sorriso fácil, que pensava apenas em brincar e curtir o Papai e a Mamãe.

Sua vida foi interrompida por uma brincadeira que já matou muita gente pelo Brasil.

Pipa, Papagaio, ou Pandoga, não importa qual nome você conhece, o que importa é que a pequena Ana Elisa
foi vítima fatal de uma tragédia anunciada, que poderia ter sido evitada, caso a Lei estivesse sendo cumprida.

Isso mesmo, uma Lei que há 12 anos está em vigor, no sentido de proteger a população desse risco.

LEI Nº 8.845, DE 26 DE MARÇO DE 2008 do Deputado Walter Rabello Proíbe no âmbito do Estado de Mato Grosso, a
utilização de cerol, mistura de cola de sapateiro com vidro moído, ou qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou similares.

Veja:

Quando a Lei é ignorada o inocente paga com a vida 2

Existe uma Lei a nível de estado mas, ainda registramos vítimas.

Na Capital do Estado de Mato Grosso, de onde saiu a respectiva lei não é diferente, motoboys que percorrem as ruas
e avenidas de Cuiabá sofrem com a situação, onde grupos de 30 a 40 pessoas se divertem em diferentes Bairros.

O que chama a atenção, é que a brincadeira muitas vezes perigosa, não é praticada apenas por crianças, mas, por adultos
de diversas idades.

Esses adultos não se importam se há proibição do cerol ou não, muitas vezes ensinam crianças a prepararem
suas linhas com o material, e ainda, como cortar a pipa dos colegas, virando uma disputa que pode causar acidentes.

Apesar de existir a lei, mesmo que muito branda nas suas exigências, não há fiscalização, facilitando o descumprimento da mesma.

Nossa redação entrou em contato com a Polícia Militar, e segundo nos informou, nunca houve prisão ou apreensão por tais motivos, e a lei é desconhecida por eles.

Desta forma, qualquer pessoa que transita pelas ruas e avenidas está sujeita a ter seu pescoço cortado, ou ser eletrocutada, como aconteceu no Bairro pedra 90 em Rondonópolis, sem que haja uma preocupação, ou fiscalização.

Quem poderá nos defender?