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  • 20 de setembro de 2024 10:09 10:52

Real Madrid oito vezes campeão mundial e Vinicius Junior destaque da competição

Real Madrid oito vezes campeão mundial e Vinicius Junior destaque da competição 1Vinicius Junior. O melhor jogador brasileiro em 2023. Dois gols e uma assistência fantástica na final do Mundial - Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER
Vinicius Junior. O melhor jogador brasileiro em 2023. Dois gols e uma assistência fantástica na final do Mundial – Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER

O Real Madrid mostrou o porquê de o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, sonhar com Carlo Ancelotti comandando a Seleção Brasileira.

O time espanhol goleou o Al Hilal, na decisão do Mundial de Clubes, no Marrocos.

5 a 3 diante dos árabes.

Foi a final de Mundial de Clubes com maior número de gols.

E ainda foi muito pouco.

E também deixou ainda mais evidente porque Vinicius Junior já deixou para trás Neymar, como jogador brasileiro mais importante e mais valorizado na Europa.

O ex-jogador do Flamengo parece outro com a camisa do Real Madrid. Potencializa seu futebol, ao contrário do que acontecia na Seleção, com Tite.

Tanto que foi escolhido como o melhor jogador do Mundial.

Com futebol envolvente, corajoso e intenso, disposto a mostrar sua força, o time espanhol conquistou seu oitavo título mundial. Deixando Milan e Bayern de Munique muito atrás, com quatro conquistas.

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O desejado Carlo Ancelotti. Será muito difícil ele virar as costas ao Real para treinar o Brasil – Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER

E ainda mostrou ao Flamengo de Vítor Pereira como se enfrenta o Al Hilal, que eliminou o time brasileiro da final.

Ramon Diaz até que tentou surpreender no começo do jogo, escalando os árabes na frente. Colocando seu time no ataque. Mas não havia como superar o meio-campo excepcional do Real Madrid, com Tchouaméni, Kroos, Módric.

Ancelotti assistiu com toda a atenção a derrota do Flamengo diante do Al Hilal. E sabia que teria de insistir para seu time marcar a saída de bola, assumir a atitude de quem assume a responsabilidade do jogo.

Soltou Carvajal para explorar a fragilidade defensiva de Al-Dawsari. Sobrecarregou o esforçado Cuellar. Kanno ficava diante de todo talento e toque de bola cruel de Kroos e Módric.

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Oitavo título do mais vitorioso clube da história. Real Madrid, de Ancelotti, celebra – Foto: FIFA

O atleta mais perseguido pelo racismo na Europa mostrou todo seu talento com a bola nos pés. Ajudado pela movimentação constante de Benzema, que atraia os zagueiros do time árabe e da inteligência e volúpia de Valverde.

Ancelotti queria resolver a partida logo no primeiro tempo.

E também adiantou sua defesa, para imprensar os árabes no seu campo.

O Real Madrid logo abriu 2 a 0 em 17 minutos.

Aos 12, Vinicius Junior não perdoou o goleiro Al-Mayaouf, depois de triangulação com Benzema e Valverde.

Aos 17, Módric cruzou, Al-Mayaouf desvia e Valverde estufa as redes do Al Hilal, 2 a 0.

O Real seguiu criando chances, mas sua defesa se empolgou. Muito adiantada, foi pega de surpresa.

Carrillo descobriu Marega sem marcação. Ele desceu com personalidade, livre, e descontou. 2 a 1.

Os árabes se empolgaram, empurrados pela torcida no Marrocos.

Mas Ancelotti tratou recuar a sua linha defensiva e a do meio-campo. Acabou a brincadeira. E o Real Madrid foi criando e desperdiçando chances.

O segundo tempo mostrou o Real Madrid ainda mais vibrante, com Kroos e Modric mostrando inteligência e paciência para encurralar os árabes. A troca de bola, as inversões, enlouqueciam os defensores do Al Hilal.

E logo aos oito minutos, a vantagem voltou a ficar de dois gols, como deveria ser.

Só que ela veio graças a uma assistência cinematográfica de Vinicius Junior. Da esquerda, ele tabelou com Camavinga. E cruzou de três dedos, por trás da zaga, para Benzema marcar seu gol obrigatório.

3 a 1, Real Madrid.

Com o Al Hilal desnorteado, desta vez a jogada aconteceu do outro lado, o direito. Entre Carvajal e Valverde. O lateral deu excelente passe para o uruguaio marcar 4 a 1, aos 12 minutos.

Com a vitória garantida, Ancelotti trocou Benzema por Rodrygo. E Thouaméni por Ceballos.

Ramon Diaz sabia que tudo estava perdido e adiantou suas linhas. Era o fim dos contragolpes. E aposta cara a cara com o time de Ancelotti.

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Dois títulos mundiais, com 22 anos. E prêmio de melhor jogador na competição deste ano, no Marrocos – Foto: FIFA

A zaga espanhola se ressentia da ausência de Militão. Abdulhamid descobriu Vietto na área e o argentino marcou 4 a 2, aos 18 minutos.

Só que, cinco minutos depois, Vinicius Junior acalmou a situação. Completou para as redes, jogada que começou com Ceballos. Depois de driblar Jang, ele pensou em finalizar. Mas o brasileiro chegou mais rápido e bateu cruzado, para o fundo das redes do Al Hilal.

5 a 2.

Ancelotti sabia que tinha mais um Mundial na carreira.

E tirou Kroos e Modric, decidiu poupá-los porque o Real precisa se recuperar no Espanhol.

O italiano confiou no sistema de recomposição, de marcação, que preparou para seu time.

Mas não poderia esperar que Michael, ex-Flamengo, se imporia diante de Rüdiger e encontraria Vietto na área. O argentino não desperdiçou. 5 a 3, aos 33 minutos.

O placar não refletia a superioridade do Real Madrid.

Mas era suficiente para o título.

E o Real Madrid seguiu atacando, mas com as linhas defensivas mais próximas.

Tirando o espaço que o time árabe tanto encontrou contra o Flamengo.

O resultado foi o oitavo título mundial do Real Madrid.

O terceiro de Ancelotti.

Vinicius Junior foi eleito, com justiça, o melhor jogador do Mundial.

Deixou Neymar para trás, como melhor brasileiro, há muito tempo…