A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) de Rondonópolis vem registrando aumento expressivo de internações de pacientes por enfermidades, principalmente, com a ocorrência de traumas. Porém, o fluxo de pacientes que precisam de procedimentos cirúrgicos, que são exclusivamente realizados por uma unidade de referência no caso o Hospital Regional (HR), está travado comprometendo o atendimento da UPA.
A diretoria da UPA afirma que 90% dos casos de trauma que estão chegando na unidade são resolvidos ali mesmo, os 10% restantes precisam de atendimento de média e alta complexidade, o que deve ser feito pelo Hospital Regional, que não tem recebido os pacientes, comprometendo o atendimento na UPA.
O secretário de Saúde do município Marcus Vinícius das Neves externou preocupação com o caso. “Hoje os pacientes que receberam o primeiro atendimento na UPA e precisam de cirurgia no HR estão represados na unidade ocupando vaga que poderia ser usado por outros pacientes”, comenta.
Com o retorno da rotina por conta da pandemia do novo coronavírus, os gestores da saúde do município acreditam que aumentou o número de casos de acidentes de trânsito, uma das principais ocorrências que têm chegado na emergência da UPA. São esses os pacientes que mais demandam cirurgias.
O secretário Marcus Vinícius disse outros municípios da região também estão enfrentando esse mesmo problema e pensam em juntos pedir ao governo do Estado que atenda, por meio do HR esses pacientes para que destrave o fluxo nas unidades de urgência e emergência.